Cão doado através de atuação do MPT participa de ação contra tráfico de drogas e homicídios no litoral
Um cão policial doado através de uma parceria com o Ministério Público do Trabalho no Piauí com a Secretaria Estadual de Segurança Pública participou da sua primeira grande operação. A Catrina, cão da raça pastor alemão, auxiliou os policiais durante a Operação Integrada II, que aconteceu na manhã desta quinta-feira no litoral piauiense e resultou na prisão de mais de 20 pessoas acusadas de diversos crimes, entre eles tráfico de drogas.
O procurador do Trabalho José Heraldo de Sousa, responsável pelo processo que resultou nas doações, lembrou que a Catrina é resultado de uma ação que foi movida pelo Ministério Público do Trabalho no Piauí que resultou em um acordo com a empresa Litucera Limpeza e Engenharia LTDA. “Para nós que fazemos o Ministério Público do Trabalho no Piauí é muito gratificante ver que as ações que movemos trazem benefícios não apenas para os trabalhadores que tiveram seus direitos violados, mas também para toda a sociedade. Somente nessa ação, além da doação do Cão policial Catrina, foram doados também equipamentos de tecnologia, informática e mobiliário para órgãos da Secretaria de Segurança Pública”, comentou.
A Catrina é um cão policial vindo de Goiás e foi adquirido já treinado para atuar em operações policiais da Delegacia de Entorpecentes. Para o delegado-geral Riedel Batista, a parceria com o Ministério Público do Trabalho tem surtido resultados positivos para o Piauí. “Essa é uma parceria que muito nos orgulha e que já vem de alguns anos com as forças de segurança do Estado. Através dela, já recebemos também cursos de capacitação e qualificação para nossas equipes. Por meio dessa parceria também, com a doação do cão Catrina, foi possível instalarmos o canil da delegacia de entorpecentes da Polícia Civil”, lembrou, destacando que a capital e o interior têm sido beneficiados.
A Operação Integrada II, que aconteceu com a presença do cão policial Catrina, é a continuidade dos trabalhos que foram iniciados com a primeira operação no início de maio em Teresina. Na primeira etapa, 15 pessoas foram presas. Na segunda etapa, cerca de 150 policiais civis, militares e penais estavam envolvidos cumprindo mandados de prisão, de busca e apreensão nas cidades de Parnaíba, Luís Correia e Buriti dos Lopes, envolvendo crimes de tráfico de drogas e homicídios.