MPT-PI e APADA firmam cooperação para disponibilizar interprete de libras em atendimentos
O atendimento ao público interno e externo e as audiências administrativas realizadas no Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT-PI) passarão a contar com interprete de libras. Nesta quinta-feira, o MPT-PI firmou um acordo de cooperação com a Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Físicos (APADA) para possibilitar a linguagem de sinais como mecanismo de inclusão e acessibilidade.
Por meio do acordo, a APADA se compromete a disponibilizar uma pessoa fluente em libras para prestar serviços de interprete de libras em necessidades relacionadas à atuação finalística do MPT, como atendimento ao público interno, externo e ainda em audiências administrativas a serem realizadas na sede da PRT 22ª Região. Por outro lado, o MPT-PI se compromete a fazer a solicitação do serviço, por meio de ofício, com antecedência mínima de 24 horas, informando o dia, horário e local do atendimento.
Para a Procuradora-chefe do MPT-PI, Natália Azevedo, a parceria com a APADA será fundamental para buscar uma inclusão ainda maior no atendimento ao público. “O MPT tem as portas abertas ao público e queremos, a cada dia, prestar um serviço melhor para toda a sociedade. Dessa forma, estamos buscando a inclusão para que as pessoas surdas e deficientes auditivas possam se comunicar conosco sem maiores problemas e a ADAPA será nossa parceira nessa iniciativa”, pontuou, acrescentando que essa também é uma recomendação do MPT a nível nacional.
A presidente da APADA, Regina Lima, destacou que o MPT-PI é uma das primeiras instituições do estado a fazer a solicitação da parceria. “A gente vê com muita alegria iniciadas como essas, que são pensadas em incluir a pessoa surda. É uma demonstração de que o MPT quer receber bem a pessoa surda. A dificuldade das pessoas surdas se comunicarem nos locais, inclusive nos órgãos públicos, é uma reclamação constante e termos as portas do MPT-PI abertas para essa parceria, é fundamental”, comemora.
A APADA é uma instituição sem fins lucrativos que tem o objetivo de promover a inclusão do surdo na sociedade, bem como capacitar voluntários (intérpretes) para o aperfeiçoamento da comunicação entre surdos e ouvintes. No Piauí, ela está instalada desde 1991 e conta com uma clínica médica multidisciplinar que atende, em média, 250 pessoas por semana. Além disso, conta também com a “Casa do Silêncio”, uma escola que atende 150 alunos.
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