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MPT-PI reúne órgãos para discutir enfrentamento ao trabalho escravo

O Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT) reuniu, nesta quarta-feira, representantes de diversos órgãos do Estado para discutir as ações de enfrentamento ao trabalho escravo no Estado. No ano passado, 180 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à de escravidão em municípios piauienses, fazendo com que o Estado ficasse em terceiro no País, com o maior número de resgatados.

 

De acordo com o Procurador-chefe do MPT-PI, Edno Moura, que coordena a Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo, é preciso uma atuação conjunta dos órgãos para mudar a realidade dos trabalhadores do Estado. “Somente trabalho de repreensão não funciona. Precisamos que todos façam seu papel de forma articulada e conjunta para trazermos resultados efetivos para a sociedade”, defendeu.

Durante o encontro foi apresentado o perfil dos resgatados no Piauí. Segundo os dados do Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil (Radar SIT), a produção florestal, cultivo de soja, extração de pedras, areia e argila, e cultivo de algodão, estão entre as principais atividades onde foram constatadas a existência de trabalho escravo. A maior parte dos resgatados também está na faixa etária de 18 a 24 anos, sendo os homens a grande maioria. Cerca de 26% deles são analfabetos.

Participaram do encontro, representantes da SEFAZ-PI, SASC, CEREST, SUPERINTENDÊNCIA DO TRABALHO, CCLM, SAF, PF, PRF, INTERPI, ASSOCIAÇÃO DOS AUDITORES FISCAIS, SERES, SEPLAN, SEMAR. A ideia também é atuar de forma integrada no combate ao aliciamento e tráfego de pessoas para fins de trabalho. Esse ano, 78 trabalhadores piauienses foram resgatados em situação de trabalho escravos em fazendas de Goiás. “Então, precisamos evitar que esses trabalhadores sejam aliciados e atuarmos antes de eles serem levados para situações desse tipo em outros Estados. Por isso, precisamos da união de esforços para que haja políticas públicas eficazes que evitem que os trabalhadores fiquem vulneráveis a esse tipo de proposta”, sugeriu o Procurador Edno Moura. A ideia é que seja criado um Grupo Móvel Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, reunindo diversas entidades.

Tags: MPT-PI, trabalho escravo, Ministério Público do Trabalho, reunião, enfrentamento

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